À medida que nos aproximamos do final de abril, o mercado de Bitcoin demonstra sinais de instabilidade que poderiam levar a um declínio significativo nos preços. Atualmente, o Bitcoin está sendo negociado abaixo de US$ 64.000, um decréscimo notável se comparado ao início do mês. Este declínio marca o primeiro mês negativo desde agosto do ano passado, segundo dados recentes do CoinGecko.
À medida que nos aproximamos do final de abril, o mercado de Bitcoin demonstra sinais de instabilidade que poderiam levar a um declínio significativo nos preços. Atualmente, o Bitcoin está sendo negociado abaixo de US$ 64.000, um decréscimo notável se comparado ao início do mês. Este declínio marca o primeiro mês negativo desde agosto do ano passado, segundo dados recentes do CoinGecko.
Este mês também foi marcado por uma instabilidade geopolítica crescente, que tem potencial de afetar severamente o cenário macroeconômico global, aumentando as pressões inflacionárias, especialmente nos Estados Unidos. Adicionalmente, indicadores econômicos recentes sugerem que a maior economia do mundo pode estar se encaminhando para uma fase de estagflação, que combina inflação elevada com crescimento econômico estagnado.
Além disso, a esperança anteriormente depositada nos fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas parece estar diminuindo. Apesar do lançamento de novos ETFs de Bitcoin e Ethereum em Hong Kong este mês, os ETFs nos Estados Unidos têm visto saídas líquidas significativas, com resgates acumulando mais de US$ 338 milhões apenas nos dias 24 e 25 de abril.
Diego Consimo, renomado analista e fundador da Crypto Investidor, destacou uma preocupação crescente com uma nova onda de FUD (medo, incerteza e dúvida) regulatório nos EUA, que poderia impulsionar novas baixas no mercado. Ele avisa que se o suporte de US$ 59.000 for perdido, o Bitcoin poderia recuar para a faixa de US$ 40.000 a US$ 43.000, seguindo um padrão histórico de correções após eventos de halving.
Apesar do cenário desafiador, há relatórios que mantêm uma visão otimista a longo prazo. Um estudo da Bernstein, uma gestora de ativos norte-americana, sugere que a inversão nos fluxos de ETF nos EUA é um movimento esperado após os picos alcançados em março e que ainda existe um potencial de crescimento para a demanda institucional por Bitcoin.
Em resumo, enquanto o curto prazo apresenta desafios, as perspectivas de longo prazo para o Bitcoin continuam positivas, com previsões apontando para um possível pico de até US$ 150.000 até 2025. O mercado de criptomoedas segue sendo um campo de altas volatilidades e incertezas, mas também de oportunidades significativas para investidores informados.
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